"dezessete", afirmou
sem detalhes menos importantes
afinal não precisei mais que olhar pra baixo...
um copo alcoólico segurado pela boca
próximo a altura de suas pernas
meu olhar, difundiu pelo seu corpo
um reles olhar dos joelhos aos cabelos
que me fez pensar duas vezes
em lhe oferecer um gole de minha bebida
agora... rá... sou um criminoso
não me importei muito, de início,
fitar seus lábios que abriam e fechavam
mas ao passar de alguns momentos
os cabelos loiros cobriam suas bochechas
começaram a chamar minhas mãos
droga!... queria negar o quanto gostei
de perder a primeira investida e de seu desvio...
sem querer ela tornou tudo mais interessante
e agora já não mais queria, precisava,
e sem resalvas,
fiz o que deveria e a fiz querer também
colados, das coxas aos rostos
sentia o gosto etílico saindo de seus lábios
meio tonto, ébrio, a tocava em busca de mais
até a meia noite...
tudo se vai...
pela porta sai...
"anil" seu nome em minha pele,
sob risco transversal
depois de hoje, não te embebedei,
não encostei.
e que o mundo não conheça outra verdade...
"dezessete enganos", pensei... "barely... barely legal"